11 outubro 2012

Shoko Asahara



Fanático religioso que vitimou dezenas de pessoas em um atentado terrorista no metrô de Tóquio em 1995.
Fruto de uma família pobre que fabricava tatames na cidade de Kumamoto, Asahara nasceu em de março de 1955 com glaucoma. Ele tinha visão parcial no olho direito e cegueira total no esquerdo.
Foi em uma escola para cegos que ele se formou em acupuntura e medicina chinesa, em 1977. Em 1984, Asahara começou a peregrinar pela India e passou a se considerar iluminado. Seus seminários sobre ioga em diversas cidades do Japão se tornariam a base de sua futura seita, que também misturava elementos budistas e hindus e citações do livro do Apocalipse, da Biblia cristã. A seita batizada de Aum Shinrikyo (“A verdade Suprema”, em japonês), chegou a mais 20 mil membros em meados dos anos 90. Em 1995, seu faturamento foi de US$1,5 bilhão, obtido por meio de negócios ligados ao culto e de doações dos fieis – alguns deles da alta sociedade.
No dia 20 de março de 1995, cinco integrantes da seita entraram no metrô de Toquio e usaram guarda-chuvas com lâminas na ponta para furar sacos plásticos que continham gás sarin em forma liquida. Um dos supostos motivos do atentado era desestabilizar o governo japonês. A seita tinha um laboratório nos arredores da capital para pesquisar armas químicas e biológicas, como toxinas botulínicas, antraz e cólera. Nos 40 minutos em que circulou pelo metrô, o gás sarin causou sangramentos nasais, dificuldades respiratórias, convulsões e coma.
Doze pessoas morreram e estima-se que houve entre 3,8 mil e 6 mil feridos. As principais consequências para os sobreviventes foram a perda de memória em curto prazo, dificuldades na visão e tremores, além de problemas de sono e transtornos de estresse pós-traumatico.
Depois de intensa investigação evidencias apontaram o culto como responsável. Uma semana após os ataques Asahara foi preso em um refúgio da seita no monte Fuji. Mais de 200 pessoas associadas ao ataque foram detidas – parte delas ainda aguarda condenação. Em fevereiro de 2004, Asahara foi condenado à forca, está preso, aguardando a execução – que só pode ocorrer após a condenação dos outros envolvidos.
Fonte: sites BBC e Wire

GESTAPO



O nome é uma abreviação de Geheime Staatspolizei (Polícia Secreta do Estado), organização que investigava, torturava e prendia opositores ao regime nazista (Reich) da Alemanha, entre 1933 e 1945. A atuação da Gestapo era baseada no Decreto para a Proteção do Povo e do Estado, assinado em 1933 pelo então presidente alemão, Paul Von Hindenburg, após um atentado de incêndio conta o Parlamento alemão. Sob o pretexto de defender o país contra atos violentos (supostamente causados por comunistas) o texto restringia direitos civis, como a liberdade de expressão e a de imprensa. Assim,  sob a proteção legal, agentes secretos podiam agir como bem entendessem. Eles não precisavam de mandados judiciais para interrogar, aprisionar e até enviar políticos do Reich para campos de concentração, sob o controle de outra organização nazista, a SS (sigla alemã para Tropa de Proteção).
Assim, com a colaboração de civis e tortura eram usadas para intimidar e punir a população alemã nas 2ª Grande Guerra Mundial, descritas assim:
FOFOCA MALDOSA – “a principal fonte de informações para a Gestapo eram denuncias de cidadãos  sobre vizinhos e familiares”, explica o historiador Robert Gellately, da Universidade do Estado da Flórida, EUA. A rede era tão ampla que com apenas 32 mil oficiais, a Gestapo ficava de olho em cerca de 70 milhões de alemães. 
INFILTRADOS – além de montar escutas telefônicas e violar correspondências de suspeitos, os agentes se infiltravam em organizações com potencial para agregar inimigos di Reich. Vestidos à paisana, eles frequentavam reuniões de igrejas, do Partido Comunista e até se disfarçavam de operários em fábricas. 
ACIMA DA LEI – O regime nazista conseguiu instaurar uma paranoia anticomunista que justificou a criação de leis e decretos       eu davam poder ilimitado à policia, além de restringir liberdades individuais. A Gestapo podia, portanto, espionar comunicações privadas e manter suspeitos sob prisão preventiva sem acusação formal.
OS PERSEGUIDOS – A investigação era direcionada para grupos sociais específicos. Em geral, a Gestapo perseguia pessoas que já eram malvistas, temidas ou odiadas. Isso aumentou a popularidade da organização entre os “cidadãos de bem”. Os principais alvos eram comunistas, judeus, alguns padres e trabalhadores estrangeiros.
SENTENÇA DE MORTE – Quando interrogados os suspeitos não revelavam dados relevantes, os agentes apelavam para vários métodos de tortura, como afogamento, choques, espancamento e queimaduras. A Gestapo também tinha carta branca para enviar os suspeitos de serem inimigos do nazismo para os campos de concentração.
ALÉM DA FRONTEIRA – a influencia da policia secreta crescia conforme a Alemanha avançava sobre outros territórios. Prova disso, é que Reinhard Heydrich, um dos lideres pioneiros da Gestapo e arquiteto do Holocausto, foi presidente da Interpol (Organização Internacional de Policia Criminal) entre os anos de 1940 e 1942.
Fonte: Aventuras na História e Mundo Estranho.

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