14 março 2013

Wall Street - Poder e Cobiça e o dinheiro nunca dorme


Visão envolvente dos bastidores do mundo empresarial nos anos 80 e na atualidade, dois filmes que devem ser analisados sob a ótica jurídica da ética e da moral, onde um jovem é atraído pelo mundo ilegal e altamente lucrativo da espionagem empresarial e o retorno após a prisão, encontrando um mundo diferente daquele que comandou, mas utilizando de sua astucia e poder de manipulação, joga com a ética e moral, bem como a justiça. Dois filmes muito bons, que recomendo....
Profa. Glória Regina Dall Evedove

Americanos rejeitam interferência em hábitos de consumo



A autodestruição é um direito inalienável do cidadão? As liberdades individuais estão acima da obrigação do poder público de cuidar da saúde pública? Se as pessoas querem consumir muito refrigerante com alto teor de açúcar e ficarem obesas, isso é um problema só delas e o "estado-babá" deve se calar? Essas perguntas estão azedando as discussões entre cientistas, empresários e juristas, nos EUA, de acordo com a CNN e a Time.
A comunidade científica já estava comemorando uma "regra" da prefeitura de Nova York, que deveria ter entrado em vigor na terça-feira (12/3), considerada uma pequena medida em favor da saúde pública: proibir a venda de refrigerantes com mais de 16 onças (0,47 litro) em restaurantes, lanchonetes, cinemas, estádios e carrocinhas de rua. A proibição sequer atingia as lojas de conveniência (como as da 7-Eleven) e supermercados. As empresas atingidas já haviam adquirido copos pequenos para se adaptar à nova regra.
Porém, a indústria de refrigerantes entrou na Justiça contra a medida. Horas antes de ela entrar em vigor, o ministro Milton Tingling da Suprema Corte de Nova York invalidou a proibição. "É uma medida arbitrária e caprichosa", ele escreveu. A maioria da população nova-iorquina aplaudiu, a indústria agradeceu.
Para o desespero da comunidade científica, prevaleceu no tribunal a tese da indústria de refrigerantes de que o "estado-babá" (nanny state) enlouqueceu. Afrontou as liberdades individuais, que garantem aos indivíduos o direito de fazer suas próprias escolhas, não proibiu o consumo de outras bebidas com alto teor de açúcar (como o apreciado caffe latte), abriu exceções para lojas de conveniência e outros estabelecimentos e, sobretudo, não provou que os refrigerantes são responsáveis pela alta taxa de obesidade ou de excesso de peso da população.
O último argumento foi o primeiro a ser ridicularizado pelos defensores da medida. O diretor do Instituto O’Neill para a Lei da Saúde Nacional e Global, Lawrence Gostin, achou engraçada essa alegação, conforme escreveu em artigo para a CNN: "Quando o governo propõe uma lei que zera a alíquota do imposto de renda das grandes corporações, com o argumento de que isso vai criar empregos, não tem de provar nada. Mas quando propõe uma lei contra o consumo de bebidas com alto teor de açúcar, contra o consumo de cigarros, de bebidas alcoólicas por motoristas ou de qualquer substância que faz mal a saúde, tem de provar que isso é verdade".
O argumento de que a medida excluiu outras bebidas com alto teor de açúcar e alguns estabelecimentos da obrigatoriedade de acatá-la, que justificou a classificação de "regra arbitrária e caprichosa" pelo ministro da Suprema Corte, é explicado pela comunidade científica como uma intenção de dar um primeiro passo em uma jornada mais longa: a de melhorar a saúde pública no país, uma coisa de cada vez.
A comunidade jurídica vê a questão sob esse ponto de vista, o da saúde pública. Os Estados Unidos têm a mais alta taxa de obesidade do mundo. Em Nova York, que não é o pior caso dos EUA, "seis em cada dez americanos são classificados como obesos ou com excesso de peso", diz o diretor do Instituto O’Neill. Mississipi, o estado com a maior taxa de obesidade dos EUA, segundo o diretor, já anunciou que vai passar uma legislação proibindo proibir o consumo de refrigerantes.
A indústria de refrigerantes vê a questão sob o ponto de vista econômico. Se a "regra" entrasse em vigor em Nova York, iria inspirar a adoção de medidas semelhantes em todos os estados e, certamente, teria repercussão em muitos países. Por isso, a indústria, unida, fez uma grande campanha publicitária — multimilionária, segundo o artigo no site da CNN — contra a medida e ganhou a adesão da maioria da população nova-iorquina, ávida por se proteger contra interferências em suas vidas do estado-babá.
Provavelmente, o estado tem razões para se preocupar, porque a obesidade é um dos fatores preponderantes de risco de diabetes, câncer e doenças do coração. "A chamada guerra ao açúcar não é uma guerra cultural. É um imperativo de saúde pública, com suporte científico", diz Lawrence Gostin. E também há o problema econômico. Um excesso de pessoas doentes causa uma sobrecarga em todo o sistema de saúde do estado.
A questão é se o estado deve ou não agir, para conter os males que certas substâncias contidas em alimentos, refrigerantes, bebidas alcoólicas e cigarros, entre outros produtos, causam à saúde da população, através de leis. A maioria da população americana ainda acha que "isso é um assalto às liberdades individuais".
Fonte: João Ozorio de Melo, é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.

11 março 2013

Os direitos dos homossexuais



Rainha Elizabeth toma posição histórica contra a Discriminação
Rainha Elizabeth II é ajustado para fazer história hoje mais tarde, quando ela assina uma nova Carta tomar uma posição contra a discriminação, que alguns interpretaram como um apoio tácito dos direitos dos homossexuais.
A matriarca de 86 anos de idade, vai assinar o acordo em público para mostrar o seu apoio. Com o golpe de caneta, a rainha estará fazendo uma promessa simbólica de direitos iguais para bilhões de pessoas em 54 países da Commonwealth britânica em todo o mundo.
A Commonwealth Carta oposição afirma a "todas as formas de discriminação, seja enraizada em gênero, raça, cor, credo, convicção política ou por outras razões."
"Acredita-se ser a primeira vez que ela mostra seu apoio aos direitos dos homossexuais. Isso é um grande passo", ABC News real contribuinte Victoria Arbiter disse.
A carta ainda é apenas um passo simbólico para muitos dos 54 países, porque a homossexualidade ainda é ilegal em 41 dos países da Comunidade Britânica.
Séculos de tradição real incorporando entupido, cabeça da Grã-Bretanha de Estado recentemente aprendi a relaxar um pouco, mostrando que ela está se movendo com os tempos. Mas nunca em seus 61 anos como monarca que ela fez nada como isso antes.
"A rainha tem que ser politicamente neutra" Arbiter disse. "Enquanto nós não vamos ouvir suas opiniões pessoais sobre isso, o fato de que ela é a endossar publicamente na frente das câmeras de televisão, ele realmente fala volumes."
Ler entre as linhas, os jornais britânicos também estão saudando-a como um divisor de águas para as novas regras de sucessão.
O momento não poderia ser melhor com a duquesa de Cambridge, Kate Middleton, de dar à luz neste verão. Ao assinar este compromisso, a rainha está dando um aceno silencioso para as mudanças.
Se Middleton tem uma menina, sua filha um dia vai ser a rainha.
(Publicado pela ABC News - 11 de março de 2013)

Novas regras para planos de saúde devem auxiliar nos processos judiciais



A partir do dia 7 de maio as empresas de plano de saúde que se recusarem a dar cobertura aos seus beneficiários na realização de procedimentos médicos terão de explicar o motivo da negativa por escrito, por e-mail ou correspondência (conforme escolha do beneficiário) e no prazo de 48h.  As novas regras, já publicadas no Diário Oficial da União, foram discutidas no Comitê Nacional do Fórum de Saúde do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e definidas em Resolução Normativa da Agência Nacional de Saúde (ANS). Além de justificar o não atendimento, as empresas ainda serão obrigadas a atender os usuários nas hipóteses de urgência e emergência.
O presidente da Comissão de Acesso à Justiça e à Cidadania do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Ney José de Freitas, acredita que as novas regras  estabelecidas para as empresas de plano de saúde facilitarão  na resolução dos processos judiciais.  Isso porque, na avaliação do conselheiro, o documento com a explicação do motivo da negativa do plano de saúde para oferecer cobertura poderá ser anexado a eventuais processos dos usuários que ingressarem na Justiça.
Durante o ano de 2012, a ANS recebeu 75.916 reclamações de consumidores de planos de saúde. Destas, 75,7% (57.509) eram referentes a negativas de cobertura.
As operadoras sempre foram obrigadas a informar toda negativa de cobertura. O que muda agora é a obrigatoriedade da resposta por escrito e do prazo para recebimento. Caso as operadoras se recusem a prestar as informações por escrito, pagarão multa de R$ 30 mil. Já a multa por negativa de cobertura indevida é de R$ 80 mil e, em casos de urgência e emergência, R$ 100 mil.
Para obter a negativa por escrito, o beneficiário do plano precisa fazer a solicitação por telefone para a operadora e anotar o número do protocolo em que fez o pedido.
Regina Bandeira
Agência CNJ de Notícias


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