Prostitutas na Idade Média – Bordéis das Trevas


O cristianismo colocou alma nas prostitutas e fez de sua profissão um pecado. Até que a religião se tornasse dominante em Roma, uma briga se instalou entre os fiéis e os pagãos. “Quando os cristãos alcançavam um trunfo, convertendo uma cortesã em piedosa cristã, imediatamente os romanos se vingavam, não somente matando as cristãs piedosas, mas, sobretudo, arrastando-as nuas pela cidade, antes de lança-las numa casa de prostituição”, diz Lujo Basserman no Livro História da Prostituição – Uma Interpretação Cultural. Algumas convertidas viraram santas, como Maria do Egito, após 47 anos de vida eremita. As prostitutas mais pobres andavam com bêbados que enchiam as cidades européias. Na época da dinastia carolíngia (enytre 750 e 887), havia nos feudos a “casa de mulheres”, local em que as servas eram colocadas para trabalhar. Após os 30 anos, elas eram consideradas velhas demais para o ofício. Em 1358, o Conselho de Veneza emitiu um decreto definindo a atividade como “absolutamente indispensável ao mundo”. Tomás de Aquino escreveu que a “prostituição nas cidades é o mesmo que os banheiros dos palácios. Tire-os e os palácios serão destruídos pelo fedor e pela putrefação”. Na metade da Idade Média, a maioria das regiões impôs um código de vestimenta para as mulheres que vendiam o corpo. Em Viena, elas deveriam usar xales amarelos. Em Florença, sinos eram pregados em seus gorros e luvas.
Continua.......
Fonte: Bianca Nunes

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