03 julho 2012

Como era feita uma lobotomia?



Com um corte na conexão entre o lobo frontal e o resto do cerebro.
A técnica, polemica, foi muito usada entre as décadas de 30 e 50 para “tratar”pacientes com disturbios como depressão e esquizofrenia. O precursor da lobotomia foi o neurologista portugues Egas Moniz, que até levou o Nobel da medicina em 1949 por isso.
Após a cirugia, tornavam-se apáticos para sempre, o que levava a crer, inicialmente, que estavam “normalizados”. Com o tempo, muitos entravam em estado vegetativo. Alguns morriam. E quase todos tinham as funções cognitivas comprometids. A pratica caiu em desuso nos anos 50, quando os médicos  psiquiátricos se mostraram mais eficafez e menos destrutivos.
Procedimento: inicialmente a lobotomia que não durava mais do que cinco minutos, era feita em qualquer lugar, mesmo sem assepsia, como residencias e quartos de hoteis. O paciente recebia um choque elétrico que o deixava inconsciente por alguns minutos.
Com a ajuda de um martelo, o médico introduzia um quebra-gelo chamado orbitoclast no cranio do paciente. Para isso, existiam diversos métodos, mas o mais comum era fincá-lo diagonalmente no canal lacrimal engtre o olho e a pálpebra.
O médico então movia a ferramenta várias vezes, bruscamente, da frente para o fundo do cranio, cortando as conexões do cérebro com o lobo frontal, que controla nosso planejamento de ações, os movimentos e o raciocínio abstrato.
Fonte: Rainielly Marques – Revista Mundo Estranho

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