Com um corte na conexão
entre o lobo frontal e o resto do cerebro.
A técnica, polemica, foi
muito usada entre as décadas de 30 e 50 para “tratar”pacientes com disturbios
como depressão e esquizofrenia. O precursor da lobotomia foi o neurologista
portugues Egas Moniz, que até levou o Nobel da medicina em 1949 por isso.
Após a cirugia, tornavam-se
apáticos para sempre, o que levava a crer, inicialmente, que estavam “normalizados”.
Com o tempo, muitos entravam em estado vegetativo. Alguns morriam. E quase
todos tinham as funções cognitivas comprometids. A pratica caiu em desuso nos
anos 50, quando os médicos psiquiátricos
se mostraram mais eficafez e menos destrutivos.
Procedimento: inicialmente a
lobotomia que não durava mais do que cinco minutos, era feita em qualquer
lugar, mesmo sem assepsia, como residencias e quartos de hoteis. O paciente
recebia um choque elétrico que o deixava inconsciente por alguns minutos.
Com a ajuda de um martelo, o
médico introduzia um quebra-gelo chamado orbitoclast no cranio do paciente.
Para isso, existiam diversos métodos, mas o mais comum era fincá-lo
diagonalmente no canal lacrimal engtre o olho e a pálpebra.
O médico então movia a
ferramenta várias vezes, bruscamente, da frente para o fundo do cranio,
cortando as conexões do cérebro com o lobo frontal, que controla nosso
planejamento de ações, os movimentos e o raciocínio abstrato.
Fonte: Rainielly Marques –
Revista Mundo Estranho
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