Conheça outros distúrbios mentais associados com a insanidade
Psicologia
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC): Caracteriza-se pela existência de idéias perturbantes em relação a contaminação, perda ou agressividade. São pensamentos involuntários, geralmente ligados a quatro (04) temas: limpeza, sexualidade, religião e violência. O paciente sente-se obrigado a realizar rituais ou atos repetitivos, como limpar-se constantemente ou verificar as trancas das portas. Também ocorrem rituais mentais, como fazer cálculos ou repetir determinada frase. O TOC já foi descrito no século 16 e pode ser controlado com remédios, principalmente aqueles que aumentam a quantidade de serotonina o corpo. Geralmente o paciente não sofre de dissociação da realidade, ou seja, tem consciência de que seus atos e preocupações são exagerados. O distúrbio afeta 2,3% dos adultos, e dois terços deles sofrem de depressão em algum momento da vida.
TRANSTORNO BIPOLAR: Conhecido anteriormente como doença (ou transtorno) maníaco-depressiva, é caracterizado como uma alternação entre períodos de depressão com outros de mania. Na depressão a pessoa sente tristeza intensa, mas persistente e desproporcional em relação à gravidade dos eventos. Também pode sofrer alterações de apetite e de sono. Estima-se que cerca de 10% das pessoas que consultam um médico pensando que tem um problema físico sofrem de depressão. Já nos períodos de mania, o bipolar sente euforia, podendo tornar-se irritável ou hostil. Distrai-se facilmente e pode ter a falsa convicção de riqueza e poder. Também pode achar que está sendo perseguido ou sofrer alucinações. Acredita-se que a perturbação, que atinge cerca de 2% da população, pode a ser hereditária.
SINDROME DO PÂNICO: O pânico se define por uma ansiedade aguda e intensa acompanhada de sintomas fisiológicos. Pode ocorrer como resposta a uma situação específica. Porém, quando não é esse o caso, é caracterizado como patológico. Quem tem essa síndrome costumam sofrer ataques que incluem dificuldade respiratória, vertigens, aumento do ritmo cardíaco, transpiração excessiva, falta de ar e dor no peito. A Doença causa ataques esporádicos que começam com uma crise de ansiedade. Com esses sintomas, imagina estar passando por um grande problema de saúde. Esse pensamento leva mais alterações no corpo – numa espécie de bola de neve. É por isso que o paciente, antes de ser diagnosticado, geralmente recorre a médicos de especialidades diversas. Ocorre em menos de 1% da população e, apesar de não ser perigoso do ponto de vista da saúde, pode ocasionar sérios danos sociais e psicológicos, já que o paciente tende a evitar lugares onde os ataques costumam acontecer e, em casos mais graves, enclausurar-se em sua casa. Terapia costuma ser eficiente nesses casos.
FOBIAS: São medos desproporcionais a objetos e situações. Há mais de 200 tipos registrados, mas as mais comuns sãos as relativas a pequenos animais, exposição ao sangue, a lugares fechados e ao encontro com outra pessoa. Quase sempre, a pessoa reconhece que sofre em excesso. O tratamento nesses casos é por meio de exposição gradual às situações temidas.
ESTRESSES POS-TRAUMÁTICO: O distúrbio foi percebido pela primeira vez em veteranos de guerra que, muitos anos depois da batalha, não conseguiam esquecer as experiências traumáticas. Mas qualquer pessoa que foi vítima ou testemunha de extrema violência pode ter o distúrbio. Com aumento do numero de seqüestros, homicídios e latrocínios, a doença ficou mais comum.
ANSIEDADE GENERALIZADA: É difícil diagnosticar esse transtorno. Ele se caracteriza por uma preocupação extrema e constante que impede a pessoa de relaxar e de levar uma vida normal por longos períodos de tempo, 6 meses no mínimo. Geralmente, é conseqüência de uma disfunção, que faz a pessoa focar seus problemas e fantasiar outros novos. Pode ser tratado com remédios que aumentam a serotonina.
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