A NOSSA ROTOGRAVURA

A NOSSA ROTOGRAVURA
(Suplemento Rotogravuras n.103 – O Estado de S.Paulo – julho de 1937)

A sciencia conseguiu, em parte, transmittir a milhares e milhares de leitores, as photographias que a objectiva surprehende por esse mundo fóra. Esse processo moderno de multiplicar photographias, dando ao conjuncto a fôrma corrente de um jornal ou de uma revista, chama-se rotogravura. Occupa numeroso pessoal, emprega machinas dispendiosas e tão delicadas que a simples variação atmospherica da manhan para a tarde dá motivo a um complicado reajustamento de cylindros, etc.
Mas a parte graphica propriamente dita será tratada em outra occasião. Por hoje limitamo-nos a mostrar aos leitores que ainda não conheçam o modo como é feita a rotogravura na “Eclectica”. As paginas são montadas com photographias trazidas pelos nossos photographos, pelos nossos amigos do interior ou dos Estados e por uma farta reportagem que nos chega da Europa e Estados Unidos em cada avião. Os desenhistas enquadram nas paginas as photographias, os annuncios, as legendas redigidas pelos nossos redactores e os trabalhos literários, geralmente assignados.
A composição é feita numa typogra- phia montada para esse serviço, onde diversos graphicos compõem os trabalhos a sahir na rotogravura. Assim, as paginas são montadas sobre cartão onde são photographadas nas ofíicinas do “Estado de S. Paulo”, nas dimensões desta revista e, depois de um complicado processo de gravura, são impressas, tal como este numero que o leitor está apreciando.
Todos os nossos assignantes recebem o “Supplemento em Rotogravura” e, além disso, elle é posto á venda no Brasil inteiro, de modo que desde o primeiro momento esta publicação contou com uma tiragem excepcional e uma popularidade que vai crescendo de dia para dia.

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