Inseminação artificial


Em plena expansão no Brasil, a inseminação artificial em gados promete um crescimento surpreendente este ano no país. Muitos.  Produtores estão percebendo  que pode ser mais vantajoso e econômico aderir a esse processo do que manter um touro na propriedade. Além de elevados custos com alimentação e cuidados veterinários, alguns fatores podem atrapalhar a monta, como pequenos problemas de saude, por exemplo.
O processo de inseminação é uma boa solução, principalmente para pequenos e médios produtores, pois seu valor  acessível e as elevadas chances de sucesso tendem a otimizar a reprodução animal. Além de facilitar o controle de doenças, possibilita uniformizar o rebanho e proporciona a escolha de animais superiores.
Alguns fatores, no entanto, não podem ser deixados de lado na hora de se optar pela inseminação. O engenheiro agrônomo e especialista em genética Eduardo Sornas Martinelli relatam os cinco passos para se atingir a rentabilidade:
1 –Longevidade: trata-se da capacidade de permanência produtiva da vaca em um rebanho,  e não implica, necessariamente, em idade avançada. É um importante fator que interfere diretamente na economia do produtor, pois vacas adultas costumam produzir mais do que as jovens. Além disso, fêmeas longevas aumentam o rebanho e evitam gastos com reposição de matrizes.
2- Sanidade e Fertilidade: Úberes que apresentam problemas demandam gastos desnecessários aos produtores, sendo muitas vezes a causa da baixa produtividade leiteira. A fertilidade também  é um importante fator a ser levado em consideração, pois a expectativa  de grande parte dos criadores é de que cada animal de uma cria por ano, otimizando, assim, a produção de leite.
3- Produção: É ideal que o criador se certifique de utilizar sêmen de touros que possuam filhas com boa produção de leite, gordura e proteínas.
4- Conformação funcional: é importante realizar a avaliação do biótipo leiteiro para conhecer a capacidade produtiva do animal. Devem-se valorizar aqueles próximos do biótipo ideal para a produção de leite (fêmeas) ou para transmitir características leiteiras à progênie (machos).
5- Confiabilidade: o produtor precisa certificar-se da qualidade produtiva das filhas dos touros cujo sêmen será utilizado na inseminação.
Fonte: Giro Rural, ano 1 n.3.

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